sexta-feira, 13 de julho de 2012

O medo de uma criança, pode ainda perseguir o adulto. 

Lembro-me de quando criança no caminho da escola da pré escola em Manaus Amazonas, havia um bueiro que havia jacaré, passa por ali só porque era o jeito pois não havia outro caminho e ao olhar para as enormes bocas daqueles selvagens animais despertava em mim um enorme medo, para mim chegar ao outro lado do enorme bueiro curvado era um desafio,  minha mente alimentava pensamentos de, o que seria de mim se chegasse a cair no rio poluído e ser devorada pelos jacarés. O medo era tanto, que minhas curtas pernas tremiam só saia do lugar se meu tio ou meu pai estivesse mais do que perto, eles precisavam está segurando em minhas mãozinhas para me entreter e o medo passar. Esses dias a me recordar desta situação, percebi que muitas das vezes nos sentimos sós, e a solidão e medo toma de conta de nosso coração, embora tendo alguém por perto não nos sentimos seguros o suficiente para seguir a caminhada, esperamos que sejamos sempre guiados e conduzidos pelos braços. Em algumas ocasiões nos descabelamos, gritamos, esperneamos, pois o terror fala mais alto, sendo que na verdade só queremos um braço amigo estendido para nos ajudar, nestas horas esquecemo-nos de entregar na mão do Pai, todos os problemas que estão a nos massacrar. Sabe-se, que temos um Deus que por seus filhos zela, estende seus braços para nos amparar a qualquer custo e hora, o momento em que precisarmos. Mas ainda é preciso maturidade o bastante para discernimos que Deus de braços estendidos sempre estará.
  (Minhas memórias de infância: Laís de Vasconcelos, 02 de Julho de 2012. Parauapebas-PA)

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